Os penalties e o fora-de-jogo

A RTP insistiu em não mostrar repetição dos penalties do Benfica-Oliveirense no Telejornal desta noite. E eu, como não conheço a Judite de Sousa, que estava a apresentar o jornal, nem tenho nenhuma cunha na RTP, deixei andar. À vista desarmada, não me pareceu que qualquer dos penalties fosse tão claramente inexistente como faziam crer os relatos de ontem. Tive alguma dúvidas no terceiro, mas como não houve repetições, estou à espera de ver o que se passou realmente.
Independentemente disto, o que importa dizer na comunicação social é que o Benfica foi favorecido por uma série de penalties mal marcados e que, se fosse preciso, o árbitro passava a noite toda naquilo. Grande clamor, foi um roubo de igreja, uma gatunice sem fim. Clamor idêntico, porém, já não vi no golo em nítido fora-de-jogo que evitou a derrota do Porto na Madeira e lhe entregou a liderança do campeonato. Foi por ser de quem foi ou por ter sido só um? Espanta-me que os comentadores da televisão não tenham dado largas à indignação, como os seus colegas da Antena 1 no jogo da Luz, por o Porto estar a ser levado ao colo. Mas, enfim... acho que isso era algo que destoaria demasiado do panorama desportivo a que estamos habituados nas televisões.