10.12.07

És tu, Cardozo?

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Ucrânia, parte dois. O Benfica venceu sem convencer mas conseguiu, um vez mais, aquilo que interessava: garantir para si a parte mais importante do binómio "jogar bem/ganhar".

A exibição não foi um primor, mas não se podia esperar muito mais, tendo em conta que titulares habituais como Quim, David Luiz, Katsouranis, Rui Costa, Maxi Pereira e Cristián Rodriguez ficaram fora do onze inicial.

A Académica ia à Luz com poucas possibilidades de se apurar para a ronda seguinte, mas o Benfica estava avisado para a eventualidade de encontrar alguns problemas, como se tinha visto há duas semanas em Coimbra. Camacho mexeu no esquema táctico, colocando dois avançados de início, ainda que Nuno Gomes tivesse maior tendência para aparecer atrás de Cardozo, deixando o paraguaio mais sozinho na frente.

A primeira parte pertenceu quase por completo ao Benfica, que não deu grandes espaços e conseguiu levar o jogo até à área de Pedro Roma sem grandes problemas, faltando depois o toque final para o golo. Este estava iminente desde os 15, 20 minutos, mas acabou por aparecer só aos 40. Luisão colocou justiça no marcador e tirou alguma pressão dos ombros do Benfica, que tende a acusar nervosismo quando os falhanços se começam a acumular. Hoje não só se cortou o mal pela raíz, como se sossegou ainda mais 4 minutos depois, altura em que Cardozo atira a contar na conclusão de uma notável jogada ao primeiro toque iniciada perto da área de Butt (!).

Oscar Cardozo parece, aliás, querer assumir-se de vez como o principal finalizador da equipa e, aos 86, voltaria mesmo a marcar, repetindo o bis da última quarta-feira. Se se mostrar capaz de manter este nível de aproveitamento e a equipa conseguir fazer chegar jogo ao paraguaio, poderemos ter aqui uma solução para a crise de goleadores que atravessamos há anos.

De volta ao jogo, e com o Benfica a ganhar 2-0 ao intervalo, Domingos trouxe uma Académica mais afoita para o segundo tempo, mais rematadora e disposta a explorar a pouca solidez que Butt evidencia sempre que lhe é entregue a baliza da Luz. O jogo de hoje não foi excepção e havia apenas 8 minutos na segunda parte quando o alemão não é capaz de travar um remate de longe, denunciado e nem sequer muito forte de N'Doye. Com a diferença em apenas um golo, a Académica começou a pensar em fazer estragos maiores e insistiu na meia-distância, levando mesmo uma bola a embater estrondosamente no poste direito da baliza do Benfica, com Butt novamente batido. O guarda-redes germânico redimiu-se, contudo, quando evitou um golo quase certo, na sequência de um canto cobrado na direita do ataque da Académica, desviado de cabeça já na pequena-área.

O Benfica estava com dificuldades em equilibrar o jogo, mas a verdade era que os de Coimbra também já não pareciam realmente capazes de conseguir o empate. Aos 75 minutos, Camacho faz entrar Adu para o lugar de Di Maria e a equipa pareceu animar um pouco. Na primeira vez que tocou na bola, o norte-americano ficou a centímetros do golo, com a bola a passar perto do poste direito da baliza de Pedro Roma. O jogo entrava na recta final e o Benfica parecia ter a vantagem bem segura, sacudindo a pressão da Académica e procurando sentenciar o encontro em definitivo. Isso veio a acontecer, então, ao minuto 86, com Cardozo completamente solto na área, a encostar de cabeça para o 3-1, após um excelente cruzamento de Nuno Gomes.

O Benfica avançava assim para quinta eliminatória da Taça de Portugal e reforçava a esperança de ter em Cardozo a resposta para o problema de concretização com que tem lidado nos últimos tempos. No próximo sábado, o Belenenses dirá se sim ou não.

1.12.07

O erro clássico

Estou a escrever este post enquanto vejo o jogo do Benfica.
Admito que as expectativas para esta partida ficaram mais altas depois do jogo com o Milan, na última quarta, em que fizemos uma exibição de grande nível. E os primeiros minutos de hoje pareciam fundamentar a ideia de que a equipa tinha encontrado o caminho para um sistema funcional e complicado de suster, como o Milan já tinha comprovado in loco.
O lance em que Nuno Gomes se isola, aos 53 segundos (e consegue incrivelmente fazer com que a bola nem a direcção da baliza leve) parecia, por um lado, indicar que o Benfica poderia chegar à baliza contrária com relativa facilidade se fosse capaz de manter a toada da segunda parte do jogo de quarta-feira. Só que, por outro lado, foi também o exemplo perfeito do maior problema com que a equipa lida actualmente: ineficácia. Na noite europeia, o Milan fez três remates à baliza do Benfica e marcou um golo. Para o mesmo efeito, o Benfica precisou quase do triplo: oito.
Apesar deste primeiro desperdício (que viria a ter sequela no minuto 2 da segunda parte), o jogo do Benfica estava a mostrar fluidez e velocidade, o que lhe garantia alguma dominância nos minutos iniciais.

Só que algo começou a correr mal. Primeiro nas alas, onde o Benfica teimava em afunilar jogo e não se mostrava capaz de jogar simples, para quem estava em condições de receber uma bola sem sobressaltos. O problema alastrou, depois, à recepção de bola. A equipa estava quase exemplar nas recuperações mas, com a mesma facilidade com que desarmava, também se encarregava de cometer algum erro que entregava o jogo ao adversário. E é a partir daí que o Benfica perde o controlo das operações e abre cada vez mais espaços na defesa, aproveitados sempre em velocidade ora por Sektioui, ora por Quaresma, que numa das ocasiões em que aparece pela direita acaba mesmo por marcar, algo que se adivinhava desde que o primeiro, o marroquino, do mesmo lado, rematou muito perto do poste.
Rui Costa teimava em não aparecer no jogo, muito por força da insistência colectiva em atacar pelas alas, tendência que afastou a bola dos terrenos mais centrais que o 10 pisa com maior frequência. A organização ofensiva ressentiu-se dessa "ausência" e, na prática, o que se viu foi que o Benfica não conseguia incomodar Helton, muito menos pensar em marcar.

A segunda parte abriu como a primeira: Nuno Gomes aproveita uma falha da defesa para aparecer pela segunda vez na cara de Helton. Sem instinto matador, o 21 rematou forte mas ao alcance do guarda-redes. Reforçava-se a ideia - que não precisava de reforço... - de que não existe, na Luz, um jogador capaz de "resolver" (como dizem alguns vizinhos) em momentos cruciais. Os níveis de concretização do Benfica são simplesmente miseráveis e nem a relativamente recente goleada de 6-1 ao Boavista (que vai valendo ao Benfica o título de melhor ataque da Liga) disfarça o problema. Nuno Gomes é uma pobre desculpa de avançado; Cardozo não justifica um valor de 4.5 milhões de Euros, muito menos o de 9 que por ele pagámos; Bergessio também não parece ter as características necessárias para desempenhar o papel. E depois há atitudes difíceis de compreender por parte de Camacho, que não dá qualquer hipótese a Dabao, que mostrou serviço nos juniores na última época, e insiste em não dar a Adu mais de 10 minutos para salvar a honra do convento. Curiosamente, na primeira vez em que tocou na bola, o norte-americano obrigou Helton a aplicar-se a fundo para evitar o empate. Falta aqui Mantorras, mas esse parece cada vez mais longe de ser uma opção válida. E a equipa continua, assim, a conviver com um problema que se arrasta - no mínimo - desde 2003, ano em que Nuno Gomes, Sokota, Mantorras e Fehér já eram poucos para tanto problema no ataque. Mas o problema maior, como agora se vê, não estava apenas na quntidade.

Mas, voltando ao jogo, a atitude do Benfica na segunda parte foi a que se esperava. Assumir as despesas do jogo - o que não equivale ao domínio, já que nunca foi capaz de se impor claramente - e tentar fazer o golo da igualdade. Antes de Adu rematar forte à entrada da área, já Nuno Gomes tinha desperdiçado uma terceira oportunidade na cara de Helton, cabeceando por cima da trave. A bola que lhe chega não é perfeita, é certo, mas a sensação que fica é a de que, quaisquer que sejam as condições do lance, Nuno Gomes tem um rendimento baixíssimo.
Até ao final, as investidas do Benfica não foram mais do que um ténue esforço para tentar evitar a primeira derrota em mais de um ano, o que acabou por não suceder.

Resta agora encontrar explicações para um desempenho tão mau da linha ofensiva e para a insistência de Camacho em colocar Di Maria e Cardozo, quando já se tinha visto, há três dias, que esses tinham sido - a par com Nuno Gomes - os elementos mais fracos numa equipa que parece querer acordar para uma nova dinâmica. O argentino, aliás, ainda não mostrou ser capaz de se integrar na equipa, abusando dos lances individuais, de algumas simulações - se bem que hoje ficou com o pé preso debaixo de Fucile, dentro da área, não se justificando o cartão amarelo que acabou por ver - e de erros desnecessários que comprometem o ataque benfiquista.
Estou convencido de que este onze inicial é o melhor caminho para o sucesso da equipa, desde que se encontre o tal finalizador para jogar na posição do Nuno Gomes e alternativas mais fortes para o banco, de forma a que, quando as substituições acontecerem, não se note uma quebra de rendimento tão acentuada como se viu hoje e na quarta-feira.
Na terça há mais. No frio da Ucrânia, o Benfica joga a passagem à taça UEFA ou o adeus à Europa. Esperemos que, à terceira, a sorte esteja do nosso lado.

31.5.07

Os negócios dos outros

O Sporting terá encaixado 25,5 milhões de euros com a venda de Nani. O Porto, por Anderson, terá recebido sensivelmente o mesmo, 26 milhões.
E o Benfica? O Benfica, até ver, está a garantir óptimos reforços a custo zero. Luisão, por exemplo, que garante não querer sair. Simão, que também ainda não deu sinais de mudar de ares, apesar do eterno interesse do Liverpool. É certo que os cofres do Benfica podem não estar a engordar neste defeso, mas o valor do plantel mantém-se intocado. E se Zoro tiver a qualidade que se espera de um central que actuou em Itália, penso que esse valor terá mesmo aumentado.
São, portanto, formas diferentes de gerir as equipas. Enquanto que Porto e Sporting podem usar o dinheiro para investir em "promessas" e "vedetas", o Benfica parece mais interessado em consolidar um grupo que já se conhece e tem vindo a trabalhar junto, na sua maioria, há já alguns anos. E basta pôr os olhos no maior comprador do dia - o Manchester United, precisamente -, para percebermos quão importante pode ser a aposta na continuidade.
Apoio este tipo de gestão. Luís Filipe Vieira está, até agora, a cumprir com a ideia do Benfica "comprador" e não "vendedor". Claro que não se pode exigir fundamentalismo a estas palavras. Há gente que está a mais no plantel, gente que pouco ou nada acrescentou ao valor da equipa e que pode sair, em nome da saúde financeira do clube e da perspectiva de dar oportunidades a jogadores mais influentes ou a jovens que vêm trabalhado na equipa de júniores.
Venda-se quem se pode - quem se deve - vender, segure-se quem carrega a equipa em cada jogo e compre-se quem falta para colmatar as lacunas. Zoro já chegou, a questão dos centrais poderá estar, por agora, resolvida, já que passaram a ser quatro os que temos no plantel. Venha um lateral direito, para que haja alternativa ao Nélson e para fazer ver precisamente a este que, para ter lugar no onze, não basta marcar presença no treino. E venha um goleador à moda antiga, que seja capaz de manter altos níveis de rendimento durante a maior parte da época, principalmente em número de bolas no fundo da rede adversária. Com mais dois verdadeiros reforços nestas posições, o Benfica tem tudo para, na próxima época, marcar a diferença para os rivais, depois de uma época com um final tão equilibrado.

29.4.07

1-1

Que sabor amargo este empate tem! Triplamente. Por um lado, porque hipotecámos - ainda que não matematicamente, mas sejamos pragmáticos... - todas as hipóteses de chegar ao primeiro lugar. Segundo, porque não fomos capazes de alcançar o segundo lugar num jogo de "seis pontos" e, dessa forma, ficámos também dependentes de terceiros para chegarmos ao apuramento directo para a Liga dos Campeões. E, finalmente, porque, com este resultado, o Porto vê minimizados os estragos que a derrota no Bessa poderia causar.
Pessoalmente, penso que até seria preferível que, não podendo ganhar o Benfica, o resultado tivesse sido favorável ao Sporting, para que os azuis e brancos não ficassem com tanto espaço para respirar no topo da tabela. Assim sendo... adivinha-se um desfecho desastroso para esta época.
Fica apenas uma pergunta: porque é que o contrato de Fernando Santos já foi renovado? Não há objectivos a cumprir pelo treinador?

13.4.07

E agora, Benfica?

Acabou o sonho da UEFA. Quando precisávamos de um golo - um golo apenas! - para passarmos a uma meia-final europeia, a equipa subiu ao relvado desmotivada, lenta e sempre enredada na teia do Espanhol que, jogando pouco, conseguiu fazer o Benfica jogar ainda menos. A primeira parte foi especial testemunho disso mesmo. Os catalães fizeram o seu único remate perigoso de todo o jogo, enquanto que o Benfica nunca encontrou forma de se libertar das amarras e chegar à área de Gorka em condições de marcar. Melhor no segundo tempo, a equipa mostrou finalmente vontade de desfazer o nulo. Rui Costa, Miccoli, Nuno Gomes e Mantorras bem tentaram, mas o guarda-redes, o poste direito ou a má pontaria acabaram por manter o resultado em branco e abriram as portas da fase seguinte ao Espanhol.
Há várias coisas que não entendo. Em primeiro lugar, como se pode pensar disputar três competições com 11 jogadores? Neste momento crucial da época, em que importava mais que nunca jogar bem e ter força para lutar até ao fim, vemos um plantel curto e os titulares sobrecarregados e cansados. Fernando Santos não aposta numa rotatividade, encalhado entre o rendimento mais fraco dos suplentes e a necessidade de ganhar. O resultado disso é que, agora, vê-se na contingência de recorrer por obrigação aos tais suplentes, sob pena de ver a equipa "rebentar" ao intervalo. Olhando para o calendário, em que Braga e Sporting, em casa, e Marítimo, nos Barreiros, ainda esperam o Benfica - são os três próximos adversários, precisamente -, pode-se pensar se esta gestão de esforço assente na rotatividade não poderia já ter sido feita mais cedo.
Legítimo, também, é pensar em que estratégia se insere a política de reforços do Benfica. Para que se contratou Derlei se, pelo que se tem visto, a resposta a uma boa parte dos problemas do ataque está sentada no banco há muito tempo? Mantorras, claro. Acredito que teria sido tremendamente mais útil encontrar um lateral direito de qualidade, alguém para fazer concorrência a Nélson, obrigando-o a empenhar-se mais. O cabo-verdiano está nas suas sete quintas naquele plantel e, de há vários jogos para cá, defende de forma discplicente e não acerta um cruzamento. Quem há para substituí-lo? Ninguém.
Um bom central - para tapar o enorme buraco deixado por Ricardo Rocha - e um verdadeiro ponta-de-lança de qualidade (daqueles com créditos inegáveis comprovados pela quantidade de golos marcados e não pela qualidade do jogo sem bola ou de costas para a baliza...) devem ser, em minha opinião, as prioridades de topo da lista de contratações encarnadas, a par com o tal lateral direito. Se Luís Filipe Vieira, renovado que está o contrato de Fernando Santos, passar o defeso sem garantir reforços para estes três sectores, creio que bastará rever o filme desta época para adivinharmos como será a próxima. Oxalá me engane.

2.10.05

Possível regresso?

Que o SLBlog anda vergonhosamente abandonado, não é novidade nenhuma, basta ver a data do último post. O que ainda não se sabe é se o seu regresso aos tempos áureos se tornará realidade nos tempos mais próximos. As férias, primeiro, e o emprego, depois, roubaram-me tempo e disposição para continuar a dar vida ao blog. Agora que umas e outro acabaram, talvez volte a fazer alguns posts sobre essa dor de cabe... perdão, grande instituição nacional que é o Sport Lisboa e Benfica. Os próximos dias o dirão.

28.6.05

Revisão da matéria dada - Jornada 1

Começo hoje uma série de posts - 34, pois claro - sobre a SuperLiga 2004/2005. Em cada um deles vou aqui fazer um pequeno filme de cada jornada, realçando os principais protagonistas e resultados e deixando algumas estatísticas. Está, assim, reaberta a temporada.

28 de Agosto de 2004. Belenenses e Marítimo encontram-se no Restelo para o primeiro jogo da primeira jornada da SuperLiga. Carvalhal e Cajuda são os treinadores (portugueses, por sinal) que abrem a competição, mas o 3-0 final a favor dos azuis acabaria por dar um empurrãozinho na saída de Cajuda do emblema madeirense. A rescisão ficou acertada na semana após o jogo.
Na mesma noite, em Alvalade, era a vez do Sporting se estrear, com uma sofrida vitória por 3-2 sobre o Gil Vicente. O barcelense Marcos António abriu o activo com um golo na própria baliza, mas redimiu-se, já na segunda parte, reduzindo a desvantagem dos gilistas para 2-1.
No domingo, 29, realizou-se a maior parte dos jogos. O Estoril assinalou o regresso à categoria principal com um empate caseiro e sem golos ante o Rio Ave, resultado que também se verificou no Moreirense-V.Guimarães. O Setúbal foi a Penafiel vencer por 4-1 (e assumir a liderança da prova), enquanto que o Boavista recebeu e bateu o Nacional por 1-0.
Em Aveiro, no novo Municipal, o Beira-Mar recebia um Benfica acabado de eliminar da Liga dos Campeões, às mãos do Anderlecht. Pensava-se que a equipa de Trapattoni viesse desmoralizada e encontrasse grandes dificuldades para ultrapassar os aveirenses, mas a história do jogo começou a escrever-se de outra forma. Karadas, o norueguês que se estreava com a camisola encarnada no campeonato nacional, fez o primeiro do Benfica na nova época e Petit não lhe quis ficar atrás, elevando para 2-0 quatro minutos depois. Após o descanso, mais quatro minutos passaram e Karadas voltou a facturar, colocando os da Luz numa posição bastante confortável para encarar o resto do encontro. Confortável demais, talvez, já que o Benfica adormeceu e por pouco não foi surpreendido por um Beira-Mar que, entre os minutos 62 e 68, reduziu a desvantagem para a diferença mínima. A equipa de Lisboa acabou o jogo com o coração nas mãos, naquele que seria um fiel retrato da época que então começava - ou seja, ter uma boa vantagem, deixá-la escapar e chegar ao fim na frente, mas com o adversário a morder os calcanhares.
Para fechar a jornada, faltavam dois encontros: o Académica-Sp.Braga, que se realizou no dia seguinte e terminou com empate a dois (com um 'bis' de Ricardo Fernandes) e o F.C.Porto-U.Leiria, que apenas teria lugar a 22 de Setembro, por força da final da Supertaça Europeia, que os dragões disputaram (e perderam...) a 27 de Agosto, no Mónaco, frente ao Valência. No Estádio do Dragão, portistas e leirienses não foram além de uma igualdade a um golo, resultado que deixava já transparecer as dificuldades que os azuis-e-brancos sentiriam ao longo de toda a época.