22.3.05

Isto faz-me lembrar...


O presidente do Porto (cujo nome aqui não escrevo por manifesto asco) declarou ontem, no final do clássico, estar «indignado» com um suposto abraço entre Eduardinho (treinador-adjunto do Sporting) e o quarto-árbitro, no final da partida.
Isto parece-se imenso com um outro caso, de que agora não me recordo ao certo, que envolvia um famoso treinador ibérico e um árbitro escandinavo, numa acusação baseada numa idêntica suposição de confraternização entre o juíz e um treinador adversário. Estão a ver qual é?
Será que...? Hehe, por momentos ia sugerir que um dos "indignados" teria sido discípulo do outro, mas acho que seria uma atituide completamente irreflectida e surrealista da minha parte. Aliás, peço desde já desculpa aos visados por ter sequer pensado em tal relação.

Pessoalmente, metem-me mais nojo fiscais-de-linha que não assinalam penalties claros e depois sorriem com ar comprometido enquanto piscam o olho a alguém que, provavelmente, estará a fazer o mesmo. Mas isto, para quem não viu o Penafiel-Boavista, não faz sentido nenhum.

Queria só deixar duas perguntas no ar:

1 - Alguém sabe como está a classificação da SuperLiga?

2 - É verdade que os primeiros hipermercados a vender medicamentos serão os do Grande Porto, estreando a secção de "farmácia" com paletes de kompensan* em promoção?



* anti-ácido, anti-pirético... é para a azia, mesmo.

21.3.05

Chelsea fora da Champions?


As declarações de José Mourinho no final do Barcelona-Chelsea do passado dia 23 de Fevereiro continuam a gerar reacções nas estruturas do futebol.
A UEFA, que por diversas vezes já tinha condenado a atitude do treinador português, anuncia agora que é possível que o Chelsea venha a ser castigado pela «atmosfera negativa e venenosa» que criou para o jogo da segunda mão, em Stamford Bridge. «A sanção pode chegar à expulsão da equipa da Liga dos Campeões. Estamos a analisar o caso de forma séria», anunciou hoje William Gaillard, porta-voz da UEFA.
Havendo espaço à especulação de esta se tratar de uma perseguição ao clube inglês - um sumaríssimo a nível continental -, o certo é que isto só vem provar a Mourinho que não pode comportar-se no estrangeiro da forma que o fazia aqui. Ele não é o dono do futebol e há, definitivamente, alguém que manda mais do que ele...

Estatísticas


Nos intervalos do estágio, o tempo vai sobrando para fazer umas análises deste género: o 2-0 em Setúbal, no passado sábado, marcou a maior série de vitórias consecutivas do Benfica nesta edição da SuperLiga: três…!
É a segunda vez esta época que o clube atinge esta marca. No arranque do campeonato, Beira-Mar, Moreirense e Académica foram as primeiras “vítimas” da águia, que acabou por voar baixo à quarta jornada, altura em que empatou a zero em casa com o Braga.
Desta vez, a série iniciou-se na Madeira, frente ao Nacional, prosseguindo na Luz com o Gil Vicente e no Bonfim, ante o Vitória de Setúbal. O Benfica está agora em boa posição para alcançar as quatro vitórias consecutivas, já que irá receber o Marítimo na próxima jornada. Caso vença, iguala a marca já atingida este ano pelo Porto, que bateu Guimarães, Belenenses, Benfica e Penafiel, entre a terceira e a sétima jornadas.
O Sporting, por sua vez, regista também um máximo de três vitórias consecutivas, alcançadas entre a sexta e a oitava jornadas, diante de Estoril, Belenenses e Penafiel.
No que respeita ao total de vitórias, o Benfica lidera destacado as estatísticas, tendo saído vencedor por 15 vezes esta época. Sporting e Porto ganharam 12 encontros cada um, registando a segunda melhor marca, a par com Braga e Boavista.
No campo das derrotas, o Benfica soma cinco, mais uma do que Porto e Rio Ave, as equipas menos batidas do campeonato. Igualmente com cinco… Braga e Boavista.
Em termos de golos, o líder da SuperLiga não tem a melhor defesa nem o melhor ataque, mas o saldo de golos permite-lhe gozar de seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado, ainda que à condição. A defesa encarnada já “encaixou” 23 golos desde o início da época, mais três do que Porto e Braga, que possuem a melhor marca da competição. No extremo oposto, o Beira-Mar é o clube que mais sofreu, com 48 golos contra.
Relativamente aos golos marcados, é o Sporting quem lidera, tendo batido as defesas adversárias por 50 vezes. O segundo melhor registo é do Benfica (41) e o pior é do Moreirense, que apenas facturou por 21 vezes.

16.3.05

R.Rocha e Mantorras no onze da Gazzetta

Sinal dos tempos. O Porto está numa fase de desconstrução, com um grupo de trabalho que não é carne nem peixe e se anda a arrastar pelos campos à espera de um milagre igual ao de Penafiel. Não espero, muito sinceramente – e não só por ser benfiquista – que os azuis-e-brancos se levantem a tempo da recta final da luta pelo título.
Se perderem em Alvalade – isto, claro, partindo do princípio que o Benfica vence o Setúbal -, os seis pontos de atraso daí resultantes podem colocá-los muito perto de um abismo sem retorno. Além disso, perder com o Sporting significaria, no pior cenário, cair para quarto lugar, em igualdade com os leões e atrás de Braga e Boavista (caso estes últimos pontuem).
Esta introdução acerca do Porto serve para mostrar que os tempos mudaram. Os portistas, de Campeões Europeus, conservam só o nome e há muito que já não moram no Dragão os melhores defesas europeus ou o mágico número 10 que tantas vezes carregou a equipa às costas. Não há estrelas que provem o estatuto no relvado. Prova evidente é que, mais uma vez, a Gazzetta dello Sport não inclui qualquer jogador azul-e-branco no “onze” da semana, mas destaca dois benfiquistas pelo desempenho da última jornada.
Ricardo Rocha e Mantorras estão, assim, entre os eleitos daquele que é um dos mais conceituados jornais desportivos europeus, o que atesta o bom momento que o Benfica atravessa. No que toca a Mantorras, acredito que a nomeação esteja directamente relacionada com a recuperação da lesão que o manteve afastado durante tanto tempo, coroada com um golo que atirou os encarnados para a liderança da SuperLiga.
No entanto, com Ricardo Rocha a história é outra. O central português há muito que vem mostrando o porquê desta inclusão na melhor defesa europeia da semana, conseguindo exibições seguras e decisivas jogo após jogo. Ricardo Rocha será, talvez, o melhor central nacional do momento e isso não oferece grandes dúvidas a quem gosta de futebol. O que não se percebe é porque continua Scolari a apostar em Ricardo Costa, do Porto, quando a sua importância numa equipa que vem perdendo jogo atrás de jogo não é tão evidente quanto isso.
E já que da convocatória se fala, aproveito para lançar outra questão: onde está Manuel Fernandes? O organizador de jogo do Benfica merece, por motivos mais que evidentes, estar entre os eleitos de Scolari para representar Portugal ao mais alto nível. Em vez disso, Scolari insiste em Maniche. O jogador do Porto atravessa um mau momento exibicional e a sua preponderância na formação portista já não é o que em tempos foi. Manuel Fernandes, pelo contrário, é cada vez mais um patrão no meio-campo, roubando bolas, organizando ataques e ajudando à defesa sempre que possível. Pelo meio, vai encontrando tempo para tentar, ele próprio, o golo. Porque está de fora? Não quero acreditar que se trata de uma questão de cores...

Benfica - Gil Vicente

A liderança retorna a casa. Ao fim de 15 jornadas arredado do primeiro lugar, o Benfica recuperou aquilo que por direito histórico lhe pertence, deixando Porto a três pontos e Sporting a seis. Pelo meio, Braga e Boavista ainda espreitam o título, ambos a quatro pontos do líder, com o do Bessa a beneficiar do facto de ainda receberem todos os outros quatro candidatos.
Mas o que aqui importa é o Benfica – Gil Vicente, jogo a que ainda aqui não fiz referência. Foi um bom jogo, não apenas pelo resultado, mas porque quebrei finalmente o enguiço ao cachecol novo, que andava, como eu, há quatro jogos a ver empates ao vivo. Desta vez lá veio a vitória e não podia ser em melhor altura. O Benfica está lançado como nunca para a conquista do campeonato, tendo ainda a benesse de assistir, já na próxima jornada, a um encontro entre os maiores rivais. Desse jogo, o Benfica poderá ver um deles dizer adeus de vez ou ganhar uma vantagem confortável para ambos, ficando ainda mais dependente de si próprio.
Dentro do estádio, a festa foi bonita. Não estaria meia casa, é certo, mas quem estava dedicou-se a apoiar o clube, em vez de embarcar na crítica fácil – tirando um nervosinho quatro filas abaixo de mim, que reclamava com o Quim por tudo e por nada. No final, viu-se bem que adeptos e equipa estão bastante unidos (os bons resultados ajudam muito) e a ideia de que o jejum poderá ser quebrado já este ano invadiu a Luz.
À parte de tudo isso, não poderia haver melhor jogo para levar o meu sobrinho à Catedral pela primeira vez. Além da vitória, primeiro lugar e arranque para uma época que pode ser histórica. O rapaz estava babado com aquilo tudo e, por certo, o vício ficou... ;)

12.3.05

ALLEZ, PORTO, ALLEZ...

NÃO SOMOS A TUA VOZ
EMPATA PRÁ SEMANA
QUE A TAÇA VEM PRA NÓS!

Ehehehe... Pois é, o Benfica pode até nem ganhar amanhã - o que não acredito muito - mas o gozo de ver o Porto goleado em casa já ninguém me tira. Amanhã estou batidinho na Luz a puxar pelo Glorioso, para assumirmos de uma vez por todas o que foi nosso no início da época: a liderança.
Gostava de falar mais sobre o Porto-Nacional, mas falta-me tempo e conhecimento de causa, já que vinha no comboio à hora do jogo e não vi nem ouvi o que quer que fosse. Mas já li algures que o porto não jogou nadinha. É bem... sempre lhes dá uma ideia da imagem que vão deixar em Itália.
Quando saí do estágio, eram quase oito da noite, apanhei o metro e fui obrigado a aturar uma enorme mancha azul e branca até Campanhã. Iam animaditos, com ar confiante, mas pouco faladores. O metro ia cheio. No fim do jogo, posso imaginar que viessem todos bem à larga, já que a cabeça que cada um trazia não permitia meter mais de 10 ou 11 pessoas em cada carruagem. Hehehe! Há até rumores de que, nas estações, sempre que o metro abria a porta lá saltava um nariz e uma orelha, que os seguranças da estação lá iam empurrar para dentro para a porta poder fechar. Isso sim, gostava de ter visto.
Conselho aos sportinguistas: meus amigos, façam uma vaquinha e paguem o gasóleo à camioneta do clube. É que da forma que o Porto anda, mais vos valia ir ao Dragão prá semana. Eram três pontos limpinhos! Hehe!
Abraços a todos.

SLB; SLB; SLB, SLB, SLB... GLORIOSO, SLB; GLORIOSO, SLB...

7.3.05

E lá ganhámos...

Foi suadinho, mas colámos na frente outra vez e evitámos um fosso que, a criar-se, poderia ter sido o princípio do fim. Faltam, agora, 10 jornadas para que a época acabe e qualquer erro que se possa cometer trará preocupações acrescidas, não porque qualquer outra equipa não possa perder também alguns pontos, mas porque já há pouco tempo para que isso aconteça. O Benfica segurou o primeiro lugar e continua perfilado como candidato ao título e mais sério aspirante à dobradinha, já que o Boavista passou a estar a quatro pontos de distância.

Mas vamos ao jogo de hoje. O futebol do Benfica, apesar dos que dizem que nunca foi melhor, continua a não me convencer. Há demasiado desacerto, demasiada insegurança e uma crise de personalidade gritante. Tirando três ou quatro jogadores, que já são presenças habituais nesta ressalva, a equipa parece-se um pouco com uma barata tonta, escarafunchando aqui, lutando acolá, mas sempre sem o esclarecimento necessário para produzir uma exibição sólida e categórica.
O desafio da Choupana não foi excepção. É certo que a equipa se mostrou sempre mais dominadora, mais próxima do golo e que criou mais ocasiões de golo do que o habitual, mas faltou qualquer coisa que impedisse a exibição de se afundar na mediocridade a que nos tem habituado.
Para isto, muito terão contribuído os últimos 20/30 minutos, nos quais o Nacional sacudiu a pressão, abriu espaços e começou a chegar à baliza de Quim com mais perigo. Tanto que, numa dessas vezes, o guarda-redes acabou mesmo por falhar a bola e ceder um penalty que teve tanto de desnecessário como de abençoado. É que se Quim o criou, Adriano o falhou e isso caiu ao Benfica como um tónico para os poucos minutos que faltavam, onde o perigo que o Nacional até aí criava acabou por esmorecer.
Concordo, pois, com o treinador do Nacional, que classifica o penalty falhado como o momento-chave do encontro. Tivesse a bola entrado e dificilmente - digou eu - o Benfica se levantaria de novo. Felizmente não entrou e a cabeçada de Nuno Gomes acabou por valer uma vitória que mata o terceiro borrego consecutivo - Beira-Mar e Dragão foram os anteriores.

Queria ainda deixar duas notas ligadas a este jogo:
1 - O Benfica atravessa um período difícil em termos de ataque. Nuno Gomes não se dá sozinho (e acaba de se lesionar), Karadas tem força e dedicação mas é traído pela técnica, Mantorras continua a braços com a lesão de sempre e Delibasic... bem, estará ainda no plantel? A somar a isto, note-se que as exibições dos dois primeiros nem sempre se pautam pela qualidade que todos esperamos. O mais curioso de tudo é que o clube se dá ao luxo de ter na equipa B um internacional croata que, este fim-de-semana, marcou apenas quatro golos no jogo em que participou. Obviamente pouco para chegar à equipa principal. Já aqui falei deste assunto e mantenho a opinião. Além de uma enorme falta de seriedade e ética para com o jogador, os responsáveis do Benfica estão também a prejudicar a equipa principal. Que gestão é esta, senhores?

2 - Não duvido, por um momento, que Quim tenha derrubado o jogador do Nacional. Não duvido que o penalty tenha sido bem assinalado. Mas não posso fugir à verdade. E a verdade é que eu não vejo a infracção como deve ser e, segundo penso saber, mais ninguém a vê. Isto acontece porque Quim tem o corpo entre as câmaras e os pés do nacionalista, impedindo a captação de qualquer imagem completamente esclarecedora sobre o que se passou. Não entendo, por isso, que os iluminados comentadores da SportTv e os senhores ex-árbitros que formam o tribunal d'O Jogo afirmem categoricamente que «há grande penalidade, sem qualquer sombra de dúvidas». Como o dizem? Porque o dizem? Há imagens que a SportTv não mostra ou há falta de honestidade para com espectadores e leitores, querendo estes senhores levar-nos a crer em algo que efectivamente não vimos? Lamentável, este tipo de atitudes.
No entanto, repito: não duvido que o Quim tenha derrubado o jogador do Nacional e, no lugar do árbitro, teria também marcado penalty. Mas que não vi claramente as coisas, isso não.

6.3.05

Apitos azulados há muitos

Serve este post para trazer alguma vida ao SLBlog, que tão injustamente tem vindo a ser negligenciado devido a um estágio curricular. Que fazer? É a vida...

Hoje tive a infelicidade de assistir ao Penafiel-Porto, jogo que não podia ter começado melhor. No entanto, à medida que o tempo avançou, a coisa mudou de figura com um empurrãozinho do Sr. Paulo Paraty, que foi habilidosamente manietando o evoluir do jogo, de forma a proporcionar ao Porto mais oportunidades de virar o resultado. Há dúvidas? Então vejamos:

1 - Na primeira parte, em lance de perigo na área do Penafiel, Quaresma aproveita uma bola que vem do guarda-redes para cabecear à baliza. Acontece, porém, que não é a cabeça que ele usa, mas sim o antebraço, razão pela qual o guarda-redes duriense protestou de imediato com Paraty, que não andava muito longe do lance. O árbitro não assinalou nada, o fiscal-de-linha ainda menos, mas as imagens da televisão comprovaram que o guarda-redes tinha toda a razão nos protestos.

2- Também na primeira parte, McCarthy vê um cartão amarelo. Poucos minutos depois, numa tentativa de dominar melhor uma bola que lhe bateu no peito, abraçou literalmente o esférico e largou-o para onde mais lhe convinha. Disciplinarmente, o árbitro não agiu.

3 - Ainda McCarthy. Já na segunda parte, o avançado volta a ajeitar a bola com o braço, à entrada da área do adversário, rematando com perigo à baliza. O árbitro anulou o lance, por ter visto a infracção, mas voltou a não mostrar o amarelo. Compreende-se... afinal, seria o segundo - ou terceiro!
Vale só a pena lembrar que McCarthy ficou em campo para marcar o segundo golo do Porto, aos 93 minutos.

4 - Leo Lima, quando se preparava para entrar, parece receber indicações do quarto árbitro para tirar os anéis que usava naquele momento. Qualquer que tenha sido a ordem, o brasileiro obedeceu mas respondeu, alto e bom som: "Vai tomar no cu!". Acção disciplinar? Zero.
Numa outra repetição é possível ver Quaresma dirigir-se ao fiscal-de-linha com um muito perceptível "vai pró caralho". Também aqui o jogador passou incólume.

5 - Uma meia-dúzia de lances a meio campo, especialmente na segunda parte, que prejudicaram fortemente o Penafiel, com Paraty a decidir sempre - e mal - a favor dos portuenses. Incluo aqui duas situações em que o fiscal-de-linha assinala foras-de-jogo inexistentes.

Fica, portanto, a questão: merecia o Porto ter ganho este jogo?
E fica a minha resposta: obviamente, não! O Porto nunca foi superior ao Penafiel, apesar de ter jogado mais em certos períodos do jogo. Mas atenção, eu disse "jogado mais" e não "jogado melhor", são coisas completamente diferentes. O futebol dos portistas foi sempre confuso, precipitado e desconexo. Ou seja, igual ao do Penafiel, que apostava no contra-ataque para levar a água ao seu moinho, mas quase nunca conseguia construir uma jogada até ao fim. Destaca-se como exemplo de falta de esclarecimento a jogada em que Clayton quer fazer tudo sozinho, tendo um companheiro completamente isolado à sua direita.
Em suma, a vitória não ficava mal ao Penafiel, por se ter apresentado sem medo dos galões do adversário e por ter aguentado uma vantagem durante mais de 70 minutos, nunca se deixando inferiorizar ao ponto de ficar em apuros. O resultado mais justo, em termos de exibição, talvez fosse o empate, já que nenhuma equipa conseguiu superiorizar-se à outra o suficiente para merecer a vitória, mas ser o Porto a arrecadar os três pontos era a maior mentira que daquele jogo podia resultar.
Como podia, aliás, haver verdade, se o autor do 2-1 já devia estar "na rua" há tanto tempo?...